

Nesta quinta-feira (22), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo para revelar que é alvo de uma representação apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes. No documento, o religioso é acusado de crime eleitoral.
Malafaia disse que a representação tomou como base seu discurso em Marabá, Pará, quando acompanhava o presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, sem citar nomes, o pastor criticou corruptos e disse que eles não voltarão mais ao poder. Para o vice-procurador-geral eleitoral, a fala se referia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– Até agora, eu estou em dúvida: eu não sei se ele está chamando Lula de ladrão ou se ele está defendendo o Lula. (…) Hora nenhuma eu cito o nome do ex-presidente Lula [no discurso] – argumentou o pastor, no vídeo desta quinta-feira.
Ele questionou ainda se é proibido falar que corruptos não irão mais voltar ao poder no Brasil.
– É proibido falar, nesse país, que corruptos não vão mais voltar? (…) Eu digo isso em vários vídeos – protestou.
Em uma rede social, o deputado federal Marco Feliciano defendeu Malafaia. Segundo ele, é “uma barbaridade o que um procurador fez com o pastor”.
– É simplesmente uma barbaridade o que um procurador fez com o pastor Malafaia. A peça por ele escrita dá nomes a quem o pastor Silas não deu. Militantes sim, mas Militontos não. Minha solidariedade pastor Silas, o Senhor vencerá mais esta – destacou o parlamentar.

