Em uma iniciativa diferente no mercado financeiro brasileiro, a Mérito DTVM lançou um fundo imobiliário que permite aos investidores participarem do setor funerário.
O fundo detém 35% da concessionária Cortel São Paulo, responsável pela administração de cinco cemitérios na capital paulista.
Alexandre Despontin, CEO da Mérito, explicou em entrevista ao CNN Money nesta sexta-feira (13) que o fundo imobiliário participa da concessão da cidade de São Paulo, onde arremataram cinco cemitérios em um edital.
“Está sob nossa responsabilidade fazer toda gestão, manutenção e todas as benfeitorias necessárias para o melhor atendimento do município”, afirmou Despontin.
O executivo detalhou que um cemitério é essencialmente um empreendimento imobiliário. A empresa fez um pagamento para obter a concessão por 25 anos e obtém retorno e receita para os investidores através da venda de jazigos e prestação de serviços funerários.
As cotas deste fundo imobiliário estão sendo distribuídas a partir de R$ 525, com previsão de dividendos mensais. O foco é atrair investidores e pessoas físicas que já investem nesse segmento.
Despontin explicou que as receitas do fundo vêm principalmente de dois setores: serviços funerários e venda de jazigos.
Os serviços incluem venda de caixões, translado, cremação, arranjos florais e realização de velórios. Já a parte cemiterial envolve a venda dos jazigos e as taxas de manutenção cobradas dos proprietários.
Quanto aos riscos, o CEO destacou que o principal está relacionado à quantidade de óbitos na cidade, que depende do tamanho e envelhecimento da população.
Além disso, há riscos operacionais relacionados à gestão dos cemitérios e possíveis flutuações nos custos de insumos e mão de obra.
O fundo já está listado na bolsa sob os tickers MCMF11 (Mérito Cemitérios) e MFII11 (Mérito Desenvolvimento Imobiliário).
Cada R$ 1 na saúde pública gera R$ 1,61 no PIB, aponta pesquisa
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
Acompanhe Economia nas Redes Sociais