Durante uma entrevista ao podcast Grit, na última segunda-feira (11), o ex-chefe da Activision Blizzard, Bobby Kotick, descreveu as ações judiciais movidas contra ele por assédio como “processos judiciais falsos”, e que os processos teriam sido deliberadamente planejados pelo sindicato dos trabalhadores na área de comunicação. O caso ocorreu no episódio 229 do programa, com duração de aproximadamente duas horas.
Kotick também afirmou que a petição assinada por cerca de 1.300 funcionários da Activision Blizzard pedindo sua remoção do cargo de CEO era “falsa”, mas sem fornecer detalhes sobre a acusação de falsidade do documento.
Relembre o caso: Microsoft anuncia saída de Bobby Kotick e mudanças na Activision Blizzard”Posso lhe dizer exatamente o que aconteceu. O sindicato Trabalhadores da Comunicação da América (CWA) começou a olhar para a tecnologia. Eles continuaram perdendo porque representavam a News Guild, a Comcast, e perceberam que estavam perdendo membros em uma taxa realmente dramática, então eles precisam descobrir: como eles conseguem novos membros do sindicato? Então eles primeiro miraram em um monte de negócios diferentes – Google, algumas outras empresas de tecnologia, Tesla e SpaceX, e nós”, afirmou Kotick.
Botty Kotick, ex-CEO da Activision Blizzard.”É o poder dos sindicatos. Eu realmente não entendi isso até passarmos por esse processo”, continuou o ex-chefe da Activision Blizzard. “Eles conseguiram que uma agência governamental, a EEOC (Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego) e uma agência estadual de emprego chamada Departamento de Emprego Justo e Habitação (DFEH), abrissem processos falsos contra nós e a Riot Games fazendo alegações sobre o local de trabalho que não… não eram verdadeiras, mas eles conseguiram fazer isso.”
Leia também: Em um universo paralelo, a dona de Call of Duty e da Activision seria a EA GamesKotick também alegou que o Departamento de Direitos Civis da Califórnia não teria comprovado nenhuma das acusações feitas contra ele, e que condutas inapropriadas no local de trabalho eram tratadas com “demissão na hora”.
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