A soja encerrou em baixa nesta segunda-feira (10) na bolsa de Chicago, com os preços sendo pressionados pela fraqueza do mercado de petróleo e pela preocupação dos traders com a deflação chinesa, segundo analistas de mercado.
Além da incerteza causada pelas tarifas comerciais dos EUA, os traders estavam atentos às notícias de que o índice de preços ao consumidor da China caiu em fevereiro no ritmo mais acentuado em 13 meses — e o quanto isso pode esfriar a demanda por soja dos EUA no futuro.
A soja também está sendo pressionada pela forte colheita da América do Sul, disse Karl Setzer, sócio da Consus Ag.
“Não há muitas notícias altistas no momento para a soja”, disse ele.
Enquanto isso, os futuros do milho subiram antes de um importante relatório global de oferta e demanda do governo dos EUA na terça-feira (11), com os participantes do mercado ajustando suas posições.
E os futuros do trigo se firmaram, com o contrato mais ativo atingindo o preço mais alto desde 28 de fevereiro, depois que a Rússia reduziu sua estimativa de safra de trigo, disseram os traders.
Os contratos mais ativos de soja fecharam em queda de 11 centavos, a US$ 10,14 por bushel, com os futuros do óleo de soja acompanhando a baixa do petróleo bruto durante a sessão.
O milho terminou em alta de 2,75 centavos, a US$ 4,72 o bushel, e o trigo subiu 11,25 centavos, a US$ 5,625 o bushel.
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