O cenário internacional tem sido palco de eventos significativos nas últimas semanas, com destaque para a crescente aproximação entre China e Rússia, enquanto os Estados Unidos se distanciam de seus aliados europeus.
Alberto Pfeifer, coordenador-geral do Grupo de Análise de Estratégia Internacional em Defesa, Segurança e Inteligência da Universidade de São Paulo (DSI-USP), ressalta a importância do acordo entre Vladimir Putin e Xi Jinping, que aprofunda os laços entre Moscou e Pequim. Este movimento, segundo o analista, ocorre em um momento em que se observa um afastamento entre Europa e Estados Unidos.
Entre os acontecimentos recentes, destacam-se as celebrações da vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Putin recebeu lideranças mundiais no Kremlin, principalmente de regimes autoritários, para comemorar os 80 anos do Dia da Vitória.
Outro evento de relevância foi o conflito entre Índia e Paquistão, que durou quatro dias e demonstrou a superioridade paquistanesa com equipamentos chineses. A disputa resultou em uma trégua, com perspectivas de uma solução próxima.
No âmbito econômico, China e Estados Unidos anunciaram uma trégua na disputa comercial, com a suspensão das tarifas impostas anteriormente e a promessa de um novo acordo comercial.
Outro evento importante é a viagem que Trump planeja realizar nesta semana, a sua primeira viagem presidencial do segundo mandato ao Oriente Médio, visitando países como Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes. “O objetivo é buscar contratos, acertos econômicos e investimentos desses países na economia americana, além de estabelecer vínculos estratégicos duradouros”, explica Pfeifer.
“A ausência de Trump nas celebrações europeias dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial é vista como um sinal claro do distanciamento entre os Estados Unidos e seus aliados ocidentais”, ressalta do coordenador do DSI.
Pfeifer conclui que o mundo caminha para uma união maior entre China e Rússia, indicando um aumento do peso desses dois países no cenário internacional no curto prazo.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.