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MS descarta 5 casos suspeitos de intoxicação por metanol e outros quatro seguem em investigação

Maior surto de intoxicações por metanol dos últimos anos aconteceu recentemente, entre 2016 e 2023 Reprodução/TV Globo/Fantástico Mato Grosso do Sul desca...

MS descarta 5 casos suspeitos de intoxicação por metanol e outros quatro seguem em investigação
MS descarta 5 casos suspeitos de intoxicação por metanol e outros quatro seguem em investigação (Foto: Reprodução)

Maior surto de intoxicações por metanol dos últimos anos aconteceu recentemente, entre 2016 e 2023 Reprodução/TV Globo/Fantástico Mato Grosso do Sul descartou cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (8), outros quatro casos ainda estão sob investigação em Campo Grande, Ladário e Rio Brilhante. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a morte do jovem Matheus Santana Falcão, única até então tratada como suspeita, também foi descartada. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Atualmente, os casos investigados no estado são: 2 em Campo Grande; 1 em Ladário; 1 em Rio Brilhante. Tratamento da intoxicação O Ministério da Saúde e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) divulgaram recentemente orientações para os profissionais de saúde sobre como identificar e tratar casos de intoxicação por metanol. As recomendações surgem após o aumento de registros de casos ligados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. É esperado que médicos e unidades de saúde: reconheçam precocemente os sintomas de intoxicação por metanol, administrem etanol (ou fomepizol) como antídoto o quanto antes, encaminhem os casos graves para UTI e notifiquem imediatamente as autoridades de saúde. LEIA MAIS sobre o tratamento: O que médicos devem saber (e o público também) sobre o tratamento da intoxicação por metanol Ministério amplia rede de apoio para confirmar casos Na última segunda, o Ministério da Saúde também anunciou novas medidas para reforçar o apoio ao estado de São Paulo na confirmação dos casos suspeitos de intoxicação por metanol. “Uma das ações que discutimos é apoiar o estado a fazer mais rapidamente a confirmação ou o descarte dos casos”, disse o ministro Alexandre Padilha. “Discutimos na sala de situação medidas para confirmar mais rapidamente.” O governo montou uma sala de situação para acompanhar a evolução dos casos e definir estratégias de resposta. Para agilizar os diagnósticos, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Unicamp vai ampliar a capacidade de análises e passa a integrar a rede de laboratórios de referência. A unidade poderá fazer até 190 exames por dia. A Fiocruz também colocará seu laboratório à disposição dos estados. Com isso, o governo espera montar uma estrutura permanente para análise de casos de intoxicação química, não só durante o surto atual. O ministro também anunciou a chegada do fomepizol, medicamento importado que bloqueia a ação tóxica do metanol no organismo. O lote virá dos Estados Unidos ainda nesta semana e será distribuído para centros de toxicologia em todo o país. Cada paciente adulto pode precisar de duas a quatro ampolas do remédio. Infográfico: o impacto do metanol no corpo humano. Arte/g1 Metanol em bebidas: só teste de laboratório pode detectar Veja vídeos de Mato Grosso do Sul